Implante Dentário Dura para Sempre?

Para respondermos esta frequente pergunta, de quanto tempo dura um implante dentário, os especialistas em implantes dentários da Clínica de Odontologia e Ortodontia OrtoPretti, localizada no bairro do Tatuapé, em São Paulo, sentem a necessidade de explicar o que compõe o implante dentário.   O que é o implante dentário?   O implante dentário tem o intuito de substituir um dente perdido. Nossos dentes são compostos pela coroa (parte visível) e raiz (parte interna recoberta por osso e gengiva, não visível). Quando extraímos um dente, remove-se esse conjunto (coroa e raiz). Ao substituirmos este dente extraído por um implante dentário, temos a instalação de um pino de titânio ou de cerâmica pura, dentro do osso maxilar ou mandibular, substituindo a raiz do dente. Assim que este implante dentário se integra ao osso, é fixado sobre ele a coroa dentária, que pode ser de zircônia, porcelana ou resina, reconstituída em laboratório protético a anatomia do dente natural perdido. Sendo assim, a durabilidade destes dois elementos distintos, são obviamente diferentes. Com relação aos implantes em si, que correspondem à raiz dentária, um bom Implantodontista deve assegurar que o implante está bem inserido e apto a receber cargas mastigatórias advindas da coroa dentária. Isso é assegurado com um bom planejamento desde a primeira consulta, e reforçado por exames de imagem e de sangue. Constatando que o implante tem todas essas propriedades essenciais, a longevidade dos implantes dentários é bem promissora, segundo estudos do próprio inventor da técnica de osteointegração de implantes dentários, Per-Ingvar Brånemark, chegando há 30 anos.   O que pode gerar problemas no implante dentário?   Muitas razões pelo qual o paciente perde seus dentes naturais, é através da inflamação óssea (periodontite), e o implante dentário está substituindo a raiz dentária em leito ósseo. E esta inflamação óssea se dá pelo acúmulo de placa bacteriana, devido a falta ou inadequada higienização , tanto dos nossos dentes naturais quanto dos implantes dentários. É como se o osso ao redor do implante dentário, fosse recuando, tentando se proteger dos ácidos inflamatórios da placa bacteriana, a perimplantite. Menos osso, menor área de retenção ao implante dentário, menor durabilidade deste na boca. Já as coroas dentárias fixadas sobre os implantes dentários, mesmo que o paciente tenha uma saúde periodontal impecável, costumam-se ser de menor durabilidade, pois estão na linha de frente da mastigação e hábitos, e claro depende, do material de escolha. Coroas dentárias de zircônia e porcelana são mais resistentes e estéticas em relação as coroas dentárias de resinas, estas são mais suscetíveis as forças abrasivas e corrosivas da força da escova de dente, alimentos cítricos e corantes. Afinal, quanto tempo dura um implante dentário?   Diante do que foi explicado, a resposta de quanto tempo pode durar os implantes dentários, deve ser construída em conjunto entre paciente e Implantodontista, desde a primeira consulta até as imprescindíveis consultas de retorno a cada 06 meses, onde o Implantodontista irá realizar um check-up, desde a limpeza assertiva entre implante dentário, coroa e gengiva, prevenindo a periimplantite, até ajustes de mordida, troca de componentes sutis, mas que aí sim, irão caminhar para a tão sonhada resposta, de que implantes dentários são para sempre!

Atendimento Odontológico para Pacientes com TEA

Nos antecipando ao Dia Mundial da Conscientização do Autismo, comemorado em 02 de Abril, Dra. Mércia Pretti, em mais um episódio do seu podcast, trouxe como convidada, Dra. Letícia Cardoso, especialista em Odontopediatria e atendimento a pacientes especiais, uma autoridade no assunto, e também integrante da equipe da Clínica de Odontologia e Ortodontia OrtoPretti, localizada no bairro do Tatuapé, Zona Leste de São Paulo. A Evolução do Atendimento Odontológico As informações sobre atendimento odontológico têm atingido a velocidade da luz, e não foi diferente com relação ao atendimento a pacientes com necessidades especiais. Em 2013 por exemplo, foi introduzida a expressão “espectro”, que reflete a amplitude das atribulações e habilidades, que juntas caracterizam o transtorno do espectro autista. Uma visão holística do indivíduo com transtorno do espectro autista, e de informações, não tornou um aumento de pessoas com autismo, mas, segundo Dra. Letícia Cardoso, um aumento de pessoas diagnosticadas com maior precisão, e uma consciência maior do quadro clínico do paciente, na consulta com o dentista. Conscientização e Engajamento Social Esse engajamento, quando apoiado por celebridades, repercutem muito favoravelmente a questões sociais tão necessárias. O ator e apresentador Marcos Mion, por exemplo, ao levantar a bandeira do autismo, através dos seus relatos com seu filho, seja por meio de um livro infantil, produção de filmes, documentários, todos voltados para os direitos dos pacientes com transtorno do espectro autista, inspirou a lei sancionada em 2020, denominada Lei Romeo Mion.  Esta lei permite a emissão de uma carteirinha de identificação, do paciente no transtorno do espectro autista, que, ao ser apresentada, inclusive em consultórios odontológicos, permite prioridade no atendimento e vagas de estacionamento. Uma vitória a estes pacientes, pois a dificuldade em identificá-los visualmente os colocavam em situações hostis de espera e atendimento. Preparação e Sensibilidade no Atendimento Independente do grau ordenado pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais da Academia Americana de Psiquiatria, os pacientes com TEA (Transtorno do espectro autista), são muito resistentes a mudança de rotina, Dra. Letícia explica a importância dos pais, cuidadores e terapeutas ocupacionais em explicar com antecedência tudo que vai acontecer no dia da consulta odontológica, mostrar imagens positivas, fotos da clínica, brincar com a criança ou com bonecos, para que ela entenda que mexer na boca é normal. Cuidados Bucais e Recompensas Em relação aos problemas bucais, os pacientes com TEA (transtorno do espectro autista), não possuem nenhuma condição específica própria do autismo, mas as chamadas recompensas em terapias com balas e pirulitos devem vir acompanhadas de escovação e cuidados bucais, com estímulo do uso do fio dental e até mesmo a indicação da escova dentária elétrica. Conclusão Em nosso podcast, buscamos desmistificar o tratamento odontológico para pacientes com TEA, destacando a importância de um atendimento humanizado, focado na prevenção e na educação sobre higiene bucal. A colaboração dos pais, cuidadores e terapeutas é essencial para garantir a qualidade de vida desses pacientes. Está em São Paulo e precisa de um atendimento especializado em pacientes com TEA? Fique à vontade para entrar em contato conosco pelo número (11) 2503-0597 ou clique aqui e fale conosco por WhatsApp. Estamos na Rua Coelho Lisboa, 889 – Tatuape, São Paulo – SP e será um prazer te atender!

Ingrid Detilli

Endontista