Nos últimos anos, os cigarros eletrônicos — conhecidos como vape ou pod — ganharam popularidade, especialmente entre os jovens, com a falsa ideia de que seriam uma alternativa “mais segura” ao cigarro convencional. No entanto, estudos recentes comprovam que o uso do vape está longe de ser inofensivo — e os impactos na saúde bucal são graves.
Segundo dados do IPEC, o número de usuários de cigarros eletrônicos no Brasil saltou de 500 mil para 2,2 milhões entre 2018 e 2022. Apesar de não conterem tabaco, os dispositivos eletrônicos são altamente concentrados em nicotina e outras substâncias químicas que afetam diretamente a boca, além do sistema respiratório e cardiovascular.
Quais são os efeitos do vape na saúde bucal?
A exposição frequente ao vapor quente e às substâncias tóxicas presentes nos vapes pode causar:
- Desidratação da mucosa oral: o ressecamento favorece a boca seca (xerostomia), aumentando o risco de cáries, mau hálito e infecções.
- Alterações na flora bucal: o vape desequilibra a microbiota, incentivando o crescimento de bactérias relacionadas à gengivite e periodontite.
- Risco de inflamações e infecções: a presença de substâncias inflamatórias como IL-6 e IL-8 eleva o risco de doenças como candidíase, estomatite e até câncer bucal.
- Complicações ósseas e protéticas: há evidências de perda óssea, falhas na osseointegração de implantes e retração gengival.
- Lesões traumáticas: fraturas dentárias, queimaduras na mucosa e até explosões de dispositivos são relatos já documentados.
O vape é mais seguro que o cigarro comum?
Não.
Embora o vape não envolva combustão, ele traz seus próprios perigos. Um único pod pode conter até 90 mg de nicotina — equivalente a cerca de 4,5 maços de cigarro tradicional. A absorção pela mucosa bucal é rápida, o que potencializa os efeitos da substância no organismo.
Além disso, muitos produtos rotulados como “sem nicotina” foram analisados e apresentaram a substância em sua composição, contribuindo para a dependência química sem que o usuário saiba.
Fumantes passivos também estão em risco?
Sim.
O vapor exalado também carrega toxinas, afetando quem convive com o usuário. Os danos vão desde irritações respiratórias até riscos de alterações genéticas e doenças crônicas, principalmente em crianças e pessoas com baixa imunidade.
O papel do dentista nesse cenário:
A Clínica Ortopretti reforça que é essencial que os profissionais da Odontologia estejam atentos aos sinais clínicos causados pelo uso do vape. Mais do que tratar as consequências, é nosso dever informar, orientar e incentivar a cessação do hábito.
O compromisso da Clínica Ortopretti:
Na Clínica Ortopretti, estamos preparados para lidar com essa nova realidade. Atuamos com um modelo de cuidado integral, que inclui:
● Avaliações clínicas completas;
● Identificação precoce de alterações bucais;
● Orientações educativas para prevenção e abandono do uso de cigarros eletrônicos;
● Tratamentos personalizados com tecnologia de ponta.
Nosso compromisso vai além do tratamento: é sobre promover saúde e qualidade de vida com responsabilidade e empatia.
Sua saúde bucal merece atenção completa.
O cigarro eletrônico pode parecer moderno e inofensivo, mas seus efeitos são graves e muitas vezes irreversíveis. A escolha mais segura sempre será pelo autocuidado e pela informação.
Se você ou alguém próximo faz uso do vape, busque apoio profissional. A saúde começa pela boca — e cuidar dela é cuidar da vida.
Agende sua consulta na Clínica Ortopretti e cuide da sua saúde bucal com quem entende de verdade. Seu sorriso e bem-estar merecem esse cuidado!
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