Entenda o que há de novo sobre a Disfunção Temporomandibular e por que é hora de atualizar o olhar clínico
A odontologia moderna é guiada pela ciência — e isso inclui revisar, constantemente, o que aprendemos há anos. Quando o assunto é DTM (Disfunção Temporomandibular), essa atualização é essencial.
Infelizmente, muitos profissionais ainda baseiam seus diagnósticos e tratamentos em conceitos ultrapassados, que já não refletem as descobertas mais recentes.
A verdade é que compreender a DTM hoje exige um olhar mais amplo e humano, considerando o paciente como um todo — e não apenas a oclusão ou o estalo da articulação.
Neste artigo, reunimos alguns dos principais mitos e verdades sobre a DTM, à luz do conhecimento científico atual.
Mito 1: “A placa oclusal resolve a causa da DTM.”
Verdade: Ela alivia sintomas, mas não trata a origem do problema.
A placa oclusal é uma aliada importante no controle da dor e na proteção das estruturas orofaciais, mas está longe de ser a solução definitiva. A DTM é multifatorial — envolve aspectos musculares, emocionais, posturais e até comportamentais.
Ou seja, é preciso olhar além do sintoma para entender as causas reais: estresse, bruxismo, tensão muscular, qualidade do sono e até hábitos diários podem estar por trás do quadro.
Mito 2: “Todo estalo na articulação precisa de tratamento.”
Verdade: Nem sempre o estalo é sinal de doença.
O som na articulação temporomandibular pode assustar, mas nem todo estalo é um problema clínico.
Se o paciente não apresenta dor, limitação de movimento ou disfunção, o tratamento pode não ser necessário.
A decisão deve sempre partir de um diagnóstico preciso e individualizado, evitando intervenções desnecessárias.
Em outras palavras: tratamos o paciente — não apenas o som.
Mito 3: “A DTM é causada pela má oclusão.”
Verdade: A oclusão é apenas um dos fatores — e nem sempre o mais importante
Durante muito tempo, acreditou-se que a DTM era consequência direta de uma “mordida errada”.
Hoje, sabe-se que a oclusão tem influência limitada na maioria dos casos.
Fatores psicológicos e fisiológicos — como o estresse, a ansiedade e a qualidade do sono — têm um papel muito mais significativo no desenvolvimento da disfunção.
Por isso, tratar apenas a mordida sem avaliar o contexto emocional e muscular do paciente pode gerar resultados insatisfatórios e até agravar o problema.
O que sabemos hoje sobre a DTM
O conhecimento atual reforça a importância de uma abordagem interdisciplinar.
A DTM é uma condição multifatorial, fortemente influenciada por aspectos emocionais, hormonais e comportamentais.
Cada paciente deve ser avaliado de forma individual, considerando sua rotina, hábitos e histórico clínico.
Essa visão integrada é o que garante um diagnóstico mais preciso e um tratamento realmente eficaz.
A odontologia contemporânea exige atualização constante.
No caso da DTM, isso significa abandonar conceitos antigos e abraçar o conhecimento mais atual.
Tratar o paciente com empatia, base científica e visão global é o caminho para resultados reais e duradouros.
Na Clínica Ortopretti, acreditamos que a evolução da odontologia passa pela ciência, pela escuta e pelo cuidado humano — pilares que norteiam cada atendimento.
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